A biologia é o ramo da Ciência que estuda os seres vivos (do grego βιος - bios = vida e λογος - logos = estudo, ou seja o estudo da vida). Debruça-se sobre o funcionamento dinâmico dos organismos desde uma escala molecular subcelular até o nível populacional e interacional, tanto intraespecíficamente quanto interespecíficamente, bem como a interação da vida com seu ambiente físico-químico. O estudo destas dinâmicas ao longo do tempo é chamado, de forma geral, de biologia evolutiva e contempla o estudo da origem das espécies e populações, bem como das unidades hereditárias mendelianas, os genes. A biologia abrange um espectro amplo de áreas acadêmicas frequentemente consideradas disciplinas independentes, mas que, no seu conjunto, estudam a vida nas mais variadas escalas. (fonte; wikipédia)
Ecologia
(do grego “oikos", que significa casa, e "logos", estudo, reflexão), é o ramo da biologia que estuda as interações entre os seres vivos e o meio onde vivem, envolvendo a dependência da água, do solo e do ar. Dessa forma, as relações vão além do comportamento individual e a influência causada pelos fatores ambientais (temperatura, umidade, pressão). Mas se estendem à organização das espécies em populações, comunidades, formando um ecossistema e toda a biosfera. Entre as principais relações destaca-se: Relações Intra-específicas harmônicas → sociedade e colônia; Relações Intra-específicas desarmônicas → canibalismo e competições Intra-específicas. Relações interespecíficas harmônicas → mutualismo, protocooperação, inquilinismo e comensalismo; Relações interespecíficas desarmônicas → amensalismo, predatismo, parasitismo e competição interespecífica.
Genética
é o campo da biologia que estuda a natureza química do material hereditário, isto é, o mecanismo de transferência das informações contidas nos genes, compartilhados de geração em geração (dos pais para os filhos). Além de auxiliar na identificação de anormalidades cromossômicas, ainda durante o desenvolvimento embrionário, promove em caráter preventivo e curativo, a utilização de terapias gênicas como medidas corretivas. A maior colaboração para a genética atual foi dada pelo monge Gregor Mendel, através de seus experimentos com ervilhas e a proposição de suas leis (segregação independente), mesmo antes de se conhecer a estrutura da molécula de DNA.
Anatomia humana
é o campo da biologia que através da dissecação e aplicação de outras técnicas, estuda as grandes estruturas e sistemas do corpo humano, revelando sua organização. Pode ser dividida em duas disciplinas: a anatomia setorial, regional, ou topográfica do corpo humano e a anatomia sistemática descritiva. Anatomia setorial → divide a estrutura corpórea em grupos: cabeça e pescoço, membro superior, tórax e abdômen, coluna vertebral, pelve e períneo e membro inferior. Anatomia sistemática → divide a estrutura corpórea em sistemas: cardiovascular, digestório, endócrino, imunológico, tegumentar, linfático, muscular, nervosos, reprodutor, respiratório, ósseo e excretor. A análise setorial anatômica consiste no conhecimento da exatidão das formas, da posição, tamanho e relação entre as demais estruturas. Do ponto de vista morfológico trata-se de uma ciência com interesse em descobrir as origens e causas que levam à formação humana, com fundamento aos conhecimentos de embriologia, biologia evolutiva, fisiologia e histologia.
Virologia
Os vírus são seres bastante simples e de tamanho tão pequeno que as menores células que se tem conhecimento são maiores que eles. Desta forma, só podemos visualizá-los com o auxílio de microscópios eletrônicos. Formados, principalmente, por proteínas e ácidos nucléicos, os vírus são seres acelulados e que só têm condições de realizar suas atividades vitais quando estão no interior de células vivas. Assim, são considerados parasitas intracelulares obrigatórios. Em razão dessas características peculiares, estes “piratas celulares” não são reconhecidos, precisamente, como seres vivos. Entretanto, é consenso que são sistemas biológicos, por possuírem ácidos nucléicos em sua constituição, além de sistemas de codificação genética.O ácido nucléico pode ser tanto DNA quanto RNA, sendo que alguns poucos vírus podem possuir os dois. Ele é envolvido pelo capsídio, estrutura formada por moléculas de proteínas que, em algumas espécies, se encontra revestida por uma membrana lipoproteica que contém proteínas virais específicas em sua superfície: o envelope viral.Quanto à reprodução, esses sistemas biológicos infectam geralmente a célula hospedeira ligando suas proteínas virais à proteína receptora desta. Nela ocorre a multiplicação do material genético e, utilizando os ribossomos, nucleotídeos, aminoácidos e mitocôndrias celulares, comandam a síntese de proteínas e ácidos nucléicos, utilizando a energia oriunda do metabolismo do hospedeiro. Assim, dão origem a novos vírus que, exceto quando há mutações, são semelhantes entre si. Estes poderão invadir outras células e estas, possivelmente, terão seu funcionamento prejudicado. Assim, um indivíduo com seu organismo infectado apresentará os sintomas típicos da doença viral que contraiu. Catapora, caxumba, dengue, ebola, febre amarela, gripe, hepatite, herpes, AIDS, poliomielite, raiva, rubéola, sarampo e varíola são algumas delas.
Evolução
A teoria da evolução busca respostas acerca do surgimento das espécies (especiação) em nosso planeta, ao longo do tempo. As semelhanças entre elas, e as adaptações destas ao meio em que vivem, são alguns dos argumentos a favor da teoria. Registros fósseis e evidências moleculares também fornecem evidências acerca deste processo biológico. Darwin - o primeiro nome que nos vem à mente quando se fala em evolução – é um dos diversos estudiosos que pensaram acerca destes mecanismos. Lineu, Lamarck e Wallace (coautor da teoria da evolução por seleção natural, proposta também por Darwin), são mais alguns nomes que muito contribuíram para a compreensão dessa ciência. Mais recentemente, August Weissmann, De Vries, Fisher, Haldane, Mayr, Simpson, Stebbins, Romanes, Ruxley, dentre outros, foram capazes de explicar lacunas existentes nas ideias de Darwin e Wallace, por meio da teoria sintética da evolução, ou neodarwinismo: modelo aceito atualmente. Para tal, as leis de Mendel, mais tardiamente difundidas, muito contribuíram, já que Darwin morreu sem encontrar um modelo de descendência/hereditariedade consistente e compatível com sua teoria. Uma curiosidade quanto a isso é que Darwin possuía em sua biblioteca as publicações do “pai da Genética”, mas sem, no entanto, ter tido a oportunidade de compreendê-lo - ou mesmo de lê-las. Muitos cientistas acreditam, hoje, que todas as áreas da Biologia (Genética, Ecologia, Bioquímica, Fisiologia, Embriologia, Paleontologia, dentre outras) só terão coerência se estiverem contextualizadas sob um enfoque evolutivo.
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comentei no Pedro Duau , Guilherme Gonçalves e na Alane Nard eu não sabia aonde eu ia avisa que eu tinha que comentar. Então comentei nos meus comentarios mesmos tchao!
ResponderExcluirO teu artigo está bom, gostei da iniciativa de colocar a fonte de onde buscou a introdução. Poderia ter resumido um pouco mais os assuntos escolhidos. Parabéns!
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